Quando estamos a sós, quando teu corpo enlaço e mergulho meu rosto em teus cabelos soltos, por Deus, nem sei o que sinto, o que faço.
Há em mim a confusão de desejos revoltos tendo os lábios aos teus longamente apertados, misturo em nossa boca a nossa própria vida, e ao te sentir pesar em meus braços vencida, o mundo é um caos que gira em meus olhos cerrados.
Quando encontro em meu corpo o teu corpo macio, os seios soltos, nus, frimindo no meu peito.
Abraço-te numa ânsia e depois que te estreito, sou como um tronco em queda a soltar-se num rio.
Eu te quero, te quero e te desejo.
Esse amor que me dás é uma alucinação que cega os meus sentidos.
Meus braços te enlaçando querem sempre mais, até que nossos corpos rolem confundidos...
Não há nada no mundo, eu junto a ti sou, sou franco, desprezo todos os tesouros para poder beijar o teu pescoço, desmanchar com as mãos os teus cabelos.
Sou teu, cobre-me de carícias que me sinto nú, e aperta-me a teu peito que em teus braços morro.
Te quero...
Lip3Di@s
São Paulo
registro:
s2